Uma nova pesquisa lançou outra luz sobre o antigo povo da Ilha de Páscoa – mas tornou ainda mais intrigantes os casos de “desaparecimento” no local.

O antigo povo da Ilha de Páscoa esculpiu à mão e transportou mais de 900 enormes estátuas, por toda a ilha – mas restam poucas delas, desde que os missionários chegaram.

Muitos livros trabalham com a hipótese de que a civilização da ilha entrou em declínio, depois da chegada dos europeus, devido a conflitos internos e excesso de consumo.

Uma nova pesquisa sugere que a ilha pode ter tido até 17.500 habitantes, mais do que a maioria das estimativas e muito mais do que os meros 1.500/3.000 habitantes encontrados pelos missionários no século XVIII.

Alguns atribuem o “sumiço” aos ratos polinésios, que supostamente causaram danos às árvores locais. Outros acreditam que os habitantes exauriram os recursos da ilha.

Inscrições perdidas do povo da ilha foram revisitadas – o que os habitantes da Ilha de Páscoa queriam nos dizer?

O Dr. Cedric Puleston, da Universidade da Califórnia, disse: “Apesar de seu quase completo isolamento, os habitantes da Ilha de Páscoa criaram uma complexa estrutura social e esses maravilhosos trabalhos artísticos, antes de uma mudança dramática ocorrer na ilha”.

“Tentamos resolver uma parte desse mistério – pesquisando sobre a densidade populacional antes da civilização entrar em declínio. Parece que a Ilha chegou a comportar 17.500 pessoas, um valor significativamente maior do que as estimativas anteriores”.

“Se a população caiu de 17.500 para o pequeno número de habitantes encontrados pelos missionários após o contato com os europeus, isso apresentaria um quatro muito diferente da população de um máximo de 3.000 habitantes, que muitos têm sugerido”.